Após o país dar maiores
direitos a casais homossexuais, o Brasil agora tem uma nova polêmica, o
casamento de um trio. A oficialização da união entre três pessoas por um
cartório em Tupã, noroeste do estado de São Paulo, um caso inédito no país,
causou grande revolta da população brasileira, em especial dos religiosos
A escritura foi feita há 3
meses, mas se tornou pública somente esta semana, segundo informou a tabeliã,
Cláudia do Nascimento Domingues. A união foi feita entre um homem e duas
mulheres, cujas identidades não foram identificadas. Cláudia considerou que pelo
fato deles viverem juntos, existe uma união estável, onde são estabelecidas
regras para estrutura familiar.
De acordo com a advogada,
não há lei na Constituição brasileira que impeça mais de duas pessoas de
viverem como uma família e a ausência da proibição abre caminho para um
precedente (isso pode se tornar um vicio).
Para ela, há chances de
que as uniões poliafetivas tenham uma trajetória semelhante às uniões
homoafetivas, entre duas pessoas do mesmo sexo, que após muitos anos de
recursos e trâmites em diferentes instâncias do país foram consideradas válidas
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu por uma “revisão” do texto
constitucional no ano passado.
As três pessoas envolvidas recusaram prestar
declarações, mas Cláudia Domingues defende que não há nada na lei que impeça a
escritura pública de união poliafetiva que foi assinada, ainda que grupos
religiosos e vários advogados considerem a decisão “um absurdo”.
Há três anos que aquele homem e duas mulheres partilhavam a casa, as despesas e
as contas bancárias, o que não é proibido por lei. Segundo a TV Globo, a união
já foi formalizada há três meses, mas só nesta semana foi tornada pública.
Que isso vai gerar muito
pano para manga não temos duvida, a questão é que vemos cada vez mais as famílias
se deteriorarem, o conceito de família cada vez mais está confuso, é vital
refletir e meditar em que decisões como estas nos levarão.
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